Orixás-Iemanja

Iemanjá

Dia: Sábado

Cor: Branco, Prateado, Azul e Rosa.

Símbolo: Abebê prateado.

Elementos: Águas doces que correm para o mar, Águas do mar

Domínios: Maternidade, Saúde mental.

Saudação: Odôiya.

       Iemanjá, por presidir à formação da individualidade, que como sabemos está na cabeça, está presente em todos os rituais. Por isso leva o titulo mãe das cabeças.

       Iemanjá é a mãe de todos os filhos, mãe de todo mundo. É ela quem sustenta a humanidade e, por isso, os órgãos que a relacionam com a maternidade. Ela é o espelho do mundo, reflete todas as diferenças, pois a mãe é sempre um espelho para o filho, um exemplo de conduta.

       Ela é a mãe que orienta, mostra os caminhos, educa, e sabe, sobre tudo, explorar as potencialidades que estão dentro de cada um, mostrando o quanto eram bons nos seus ofícios, mas dizendo, ao mesmo tempo, que a guerra maior é a que travamos contra nós mesmos.   Iemanjá é a mãe que não faz distinção dos seus filhos, sejam como for, tenham ou não saído do seu ventre. 

Orixás - Exú

Exú

DIA: Segunda-feira.

CORES: Preto e vermelho.

SÍMBOLOS: Ogó de forma fálica, falo ereto.

ELEMENTOS: Terra e fogo.

DOMÍNIOS: Sexo, magia, união, poder, transformação e movimento.

SAUDAÇÃO: Laroyê!

       Exu (Èsù) é uma das figuras mais controversas do panteão africano, o mais humano dos orixás. Exu é o movimento, aquele que se multiplica e se transforma, é o ego de cada ser, o grande companheiro da humanidade no seu dia-a-dia.

       Erroneamente associado à figura do diabo cristão, pintado como uma divindade voltada para a maldade, para a perversidade, que se ocuparia em semear a discórdia entre os seres humanos. Na realidade, Exu contém em si todas as contradições e conflitos inerentes ao ser humano.

       Exu é o orixá que entende como ninguém o princípio da reciprocidade, se agradado como se deve, saberá retribuir. No entanto, quando esquecido é o pior dos inimigos e volta-se contra o negligente, tirando-lhe a sorte, fechando-lhe os caminhos.

       Sem ele o mundo não faria sentido, pois é através de Exu que se chega aos demais orixás. Ele é quem torna possível a comunicação entre o Orun e o Aiê (Céu e terra), entre os orixás e os homens.

       Não se sabe ao certo a sua região de origem na África, pois em todos os reinos se presta culto a Exu.

Umbanda Omolokô

Umbanda Omolokô: 
É uma religião praticada no Brasil tendo como base elementos africanistas, ameríndios e espíritas. O Omolokô instaurou-se no Rio de Janeiro, segundo estudiosos, no século XIX, a partir do conhecimento trazido por negros vindos da África e seus descendentes. A herança do período colonial que sofreu influência de diversas vertentes religiosas da África, predominantemente o culto aos orixás e inquices, tornou peculiar a sua forma, mantendo a  base  de cada origem, acrescida de rituais religiosos contemporâneos.
Umbanda Omolokô/ Os Orixás:
Os orixás são divindades africanas que correspondem a pontos de força da natureza e os seus arquétipos estão relacionados às manifestações dessas forças. As características de cada Orixá aproxima-os dos seres humanos, pois eles manifestam-se através de emoções como nós. Sentem compaixão, amam,  respeitam... Cada orixá tem ainda o seu sistema simbólico particular, composto de cores, comidas, cantigas, rezas, ambientes, espaços físicos e até horários.