Dentre os cargos femininos na hierarquia do candomblé no Brasil, um dos cargos mais conhecidos é o da equede. Como os ogãs, elas também não são possuídas por seu Orixá de cabeça, ou seja não entram em transe, pois necessitam estar acordadas para atender as necessidades dos Orixás, Voduns ou Inquices para os quais foram devidamente preparadas para servir.
A equede, na maioria das casas, também é chamada de mãe e exerce a função de dama de honra do orixá regente da casa. É dela a função de zelar, acompanhar, dançar, cuidar das roupas e apetrechos do orixá da casa, além dos demais orixás, dos filhos e até mesmo dos visitantes. É uma espécie de "camareira" que atua sempre ao lado do orixá e que também cuida dos objetos pessoais do babalorixá ou ialorixá. O cargo de equede é muito importante, pois será ela a condutora dos orixás incorporados no Egbé (barracão ou sala de festividades) e dela é a responsabilidade de recolhê-los e "desvirá-los", observando as condições físicas daqueles que "desviraram".
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